Especialistas da Universidade de Nottingham publicaram pesquisas que sugerem que a propensão humana ao bocejo após ver outra pessoa bocejar é desencadeada automaticamente por reflexos primitivos no córtex motor primário - uma área do cérebro responsável pela função motora.
O estudo foi publicado na revista acadêmica Current Biology. Segundo ele, quando vemos alguém bocejar, o nosso cérebro imagina que está no lugar dessa pessoa e, por isso, acaba desencadeando um bocejo, mesmo que não se esteja cansado ou entediado. Este é o mesmo mecanismo que atua quando você vê alguém batendo com um martelo no dedo e o nosso corpo se comporta em reação à dor que a outra pessoa deve estar sentindo.
Também foi observado que o bocejo é mais contagioso entre pessoas da mesma família, e depois entre amigos, e depois entre conhecidos e, finalmente, entre desconhecidos, o que parece apoiar a teoria da empatia, uma vez que existe maior facilidade para nos colocarmos no lugar de pessoas que já conhecemos.
Esse fenômeno também é observado em chimpanzés, cães, babuínos e lobos.
As descobertas mais recentes mostram que nossa capacidade de resistir ao bocejo quando alguém próximo a nós boceja é limitada. E nosso desejo de bocejar aumenta se formos instruídos a resistir ao bocejo. Mas, por mais que tentemos abafar um bocejo, isso pode mudar a forma como bocejamos, mas isso não altera nossa propensão a bocejar. É importante ressaltar que eles descobriram que o desejo de bocejar é individual para cada um de nós.
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